Ataques cibernéticos: índice de fraudes aumenta 55% em 2022
- Publicado em: 22/03/2023
- Autor: Upquery

Dados divulgados recentemente só reforçam a importância de o corporativismo e usuários de tecnologia investirem em segurança e privacidade de informação. O índice de ataques cibernéticos registrados em todo o mundo cresceu 55% somente entre os anos de 2021 e 2022.
Neste último, foram registrados 146 bilhões de tentativas de golpes. Porém, em 2021, o número de ameaças foi de 94 bilhões. Confirmando um padrão de crescimento, os dados foram divulgados em relatório anual da empresa japonesa de cibersegurança Trend Micro.
A todo ano, novos recordes negativos para empresas e cidadãos vêm sendo batidos. Os especialistas em cibersegurança apontaram a adesão ao regime híbrido e o home office durante a pandemia como um dos principais motivos para interferência neste cenário.
As principais ameaças
O levantamento japonês elencou também as ameaças bloqueadas mais aplicadas pelos cibercriminosos. Na lista estão os golpes por e-mails, de URL’s e arquivos maliciosos. Entre os principais golpes por e-mail está o “Falso CEO”, também conhecido como BEC (Business E-mail Compromise).
O foco deste tipo de ataque está em atingir áreas administrativas e financeiras através dos endereços virtuais das empresas. Esse tipo de fraude é a que mais representa lucros: entre 2019 e 2021 já foram contabilizados US$ 43 bilhões revertidos para os criminosos.
Países mais afetados
Em três anos houve um aumento de 365% de tentativas de invasão às contas corporativas. Isso representa outro recorde também para a categoria. Ao todo, são 253 milhões de tentativas de invasão registradas em 2022. Ainda, de acordo com o relatório, os países que mais registram fraudes são os Estados Unidos, o Canadá, a Austrália e a Nova Zelândia.
Ransomware mais perigosos
O ano de 2016 foi marcado por bilhões de ataques cibernéticos a partir de Ransomware. Agora, esse número reduziu um pouco, apesar do relatório de 2022 ainda apontar 15,7 milhões de casos e um aumento de 12% em relação a 2021.A questão aqui, porém, não é a quantidade, mas sim, o perigo que ele representa para os usuários.
Agora, os ataques estão mais elaborados. Há alguns anos, a distribuição era feita de modo massivo, porém, agora, o software usa uma linguagem multiplataforma que dificulta a sua detecção através dos sistemas antivírus.