A moeda digital mais popular da atualidade renovou a sua máxima histórica após dois anos. O Bitcoin alcançou novo pico de cotação nesta terça-feira, 5, ao ser cotado em 69.202 dólares. Esse é o resultado de uma valorização que vem acontecendo desde outubro de 2023 no mercado de criptoativos.

A última máxima histórica do ativo digital foi registrada em novembro de 2021, com cotação de 68.999,99 dólares. Por isso, o novo marco já vinha sendo aguardado pelos especialistas já que a moeda acumula um crescimento de 160% desde outubro. 

Os números são expressivos. Reunindo conjuntos mais vastos de investidores, a moeda teve um aumento de 44% no seu valor somente no mês de fevereiro. Além disso, nos últimos oito dias, a moeda disparou mais de 25%. Todo esse cenário estimulou os investidores para os negócios.

ETF’s e queda de juros

Atualmente, o cenário está sendo favorecido pelo alto fluxo de investimentos em ETF’s (Fundos Negociados em Bolsa) de criptoativos nos Estados Unidos. Fora isso, a projeção de queda nas taxas de juros globais também contribui para a ascensão do Bitcoin.

Os números atuais refletem um forte contraste em relação a 2022, ano de grandes quedas e desafios para o ativo. Mesmo com a volatilidade do mercado, os especialistas apostam nesta nova máxima histórica como um marco importante para as criptomoedas em geral.

A expectativa pelo novo recorde surgiu através de um maior interesse dos investidores em janeiro, quando a Exchange Comission (órgão regulador do mercado de capitais americano) aprovou 11 ETF’s de Bitcoin à vista.

Marcas históricas no Europa

O Bitcoin também alcançou novos marcos em solo europeu nesta segunda-feira, 4. Antes de renovar as suas máximas em dólar, o preço do ativo ultrapassou US$ 66 milhões atingindo recordes em relação a moedas valorizadas como o Euro e a Libra Esterlina.

O Bitcoin superou as cotações de 60.447 euros e 51.736 libras, considerando dados da corretora Coinbase. Além do Japão e da Índia, o criptoativo também rompeu a marca histórica em mercados emergentes, como Turquia, Egito e Argentina, em suas respectivas moedas.

Na Europa o cenário foi fomentado não só pela disparada acumulada do ativo, mas, pelo enfraquecimento financeiro e político de muitos países sujeitos às condições inflacionárias.

Novos picos em breve

Mas, apesar dos novos recordes, o Bitcoin apresenta grande volatilidade no mercado. Após o seu pico em Dólar, por volta das 14h30 desta terça-feira, a cotação já havia retornado para 65.068,17, representando queda de 1,89%. Nada impede, porém, que um forte aumento possa ser registrado em breve.

É uma tendência que, após um marco histórico, o Bitcoin continue em crescimento até um segundo pico. Por isso, é provável que a criptomoeda alcance um novo patamar ainda a curto prazo.