Estudos Latitud: logística sustentável, bens digitais e fidelização são tendências para e-commerce
- Publicado em: 02/12/2022
- Autor: Upquery

Após a pandemia, a modalidade de compras online deu um grande salto e conquistou muitos adeptos. Atualmente, o varejo eletrônico movimenta cerca de US$ 100 bilhões somente na América Latina.
Entretanto, a previsão é que o mercado continue em expansão nos próximos anos. Para isso, os empresários deverão continuar se aprimorando. A tendência é que os varejistas invistam em logísticas com foco em sustentabilidade e alternativas para a fidelização do cliente.
Isso é o que aponta o estudo inédito realizado pela Latitud, plataforma de apoio ao empreendedorismo e startups. As oportunidades em e-commerce foram mapeadas para atender os mais diferentes setores da economia.
As principais tendências do segmento
Uma tendência apontada pelo estudo está em driblar os percalços logísticos. Por isso, aperfeiçoar os processos internos e de entrega será um comportamento natural para os varejistas que buscam se destacar.
Uma aposta está em investir em tecnologias inovadoras e players com foco em sustentabilidade que adotem modais e processos menos agressivos para o meio ambiente. Além disso, outra característica será investir em bens digitais na venda por e-commerce.
Por isso, e-book, e-learning, streaming e videogames são produtos que deverão ganhar espaço já no próximo ano. A expansão do e-commerce também estará muito ligada a programas ou medidas de fidelização do cliente.
Ainda, outra tendência apontada pelo estudo é a mobile-first, adaptando as compras para os smartphones, atual preferência para compras entre a maioria dos consumidores. O Estudo Latitud também apontou outras tendências, algumas já em andamento:
- Aceleração do comércio eletrônico em fronteiras
- Ascensão do social commerce (Comércio Social)
- Digitalização de pagamentos
Oportunidades e desafios
Além das tendências para empresas de varejo, a plataforma mapeou as taxas de penetração em todo o território da América Latina. Evidentemente, a análise não se restringiu às oportunidades para o futuro, como diagnosticou os principais gargalos e desafios.
Por isso, as tendências de logísticas sustentáveis são uma resposta para os atrasos nas entregas de mercadorias, uma das principais carências do e-commerce latino. Assim, o setor varejista classifica os operadores logísticos como “caros e não confiáveis”. Afinal, a demora em receber o produto afeta diretamente a credibilidade das empresas.
128 milhões de compradores brasileiros
O crescimento do e-commerce com as condições impostas pela pandemia chamou a atenção do mercado como um todo. Somente em 2020, 10 milhões de pessoas fizeram a sua compra online pela primeira vez.
Mas, agora, a previsão é que a taxa de penetração do segmento suba de 11,75% para 13,6% até o ano de 2025. Hoje, o Brasil possui 126 milhões de consumidores digitais e lidera o ranking da América Latina entre os países com a maior quantidade de compradores ativos.
Depois, aparece o México com 60 milhões e a Argentina com 25 milhões de compradores. Entretanto, o mercado brasileiro tem potencial para expandir ainda mais. Atualmente, a taxa de penetração em e-commerce brasileira é 10,8%, metade da dos Estados Unidos com 20,8%. A China, porém, lidera ao apresentar uma taxa de 27,7%.