Setor de serviços impulsiona crescimento de PIB em 1%
- Publicado em: 06/06/2022
- Autor: Upquery

O PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro apresentou aumento de 1% no primeiro trimestre de 2022. Em valores práticos, isso representa R$ 2,2 trilhões. O crescimento econômico é referente a janeiro e março deste ano e foram divulgados no final da semana passada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas).
Os dados apontam que o setor de serviços e comércio foi o principal responsável pelo crescimento do PIB. Esse foi um segmento da indústria muito impactado pela crise e pandemia do Coronavírus. Por isso, mesmo com a inflação e os juros altos, o setor tem encontrado espaço para retomar o fortalecimento das suas atividades.
Os serviços prestados de maior destaque são os direcionados para às famílias, como alojamento e alimentação. O IBGE também apontou outros destaques de aumento e queda no crescimento econômico deste semestre avaliado. Veja a lista completa do PIB para esse 1º trimestre:
- Serviços: 1%
- Indústria: 0,1%
- Agropecuária: -0,9%
- Consumo das famílias: 0,7%
- Consumo do governo: 0,1%
- Investimentos: -3,5%
- Exportações: 5%
- Importação: -4,6%
Brasil sobe no ranking de crescimento
Em uma análise geral, o crescimento de 1% já foi suficiente para realocar o Brasil no cenário econômico mundial. Conforme o site da CNN, o Brasil ficou em 9° lugar no ranking de crescimento das economias.
Essa compilação foi realizada pela agência de classificação de risco Austin Rating. O resultado colocou o Brasil à frente de países europeus como Reino Unido, que teve alta inferior a 1% (0,8%) para o mesmo período de análise.
Crescimento contínuo
Levando em conta os balanços periódicos, esse é o terceiro resultado positivo do PIB brasileiro, após recuo de 0,2% no segundo trimestre de 2021. Assim, fica 1,6% acima do patamar do quarto trimestre de 2019, período anterior à pandemia do coronavírus.
O PIB é a somatória de todos os bens e serviços produzidos no país. Por isso, é considerado o principal indicador utilizado para medir a evolução da economia. Mas, apesar desse percentual favorável, por outro lado, o PIB segue 1,7% abaixo da melhor marca histórica, registrada em 2014.
Além disso, apesar da recuperação do produto interno, a média ainda é considerada um pouco desfavorável com a realidade registrada antes da crise econômica do Coronavírus.